A vacinação contra a Covid-19 em crianças de 3 e 4 anos no Brasil ainda está longe de atingir a meta de imunizar cerca de 5,9 milhões de crianças nessa faixa etária.
Segundo dados do Vacinômetro Covid-19 (Ministério da Saúde), apenas 16% das crianças de 3 e 4 anos tomaram as duas doses da vacina até abril de 2023, quatro meses após a aprovação do uso emergencial da Coronavac nessa faixa etária pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além disso, apenas 38.510 crianças receberam a dose de reforço recomendada pelo Ministério da Saúde, preferencialmente com a vacina Pfizer.
O atraso na vacinação infantil contra a Covid-19 é preocupante, uma vez que a doença já causou a morte de centenas de crianças menores de 5 anos no país desde o início da pandemia. De acordo com o estudo VAX*SIM, coordenado pelo Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), iniciativa conjunta da Fiocruz e do Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (Unifase), o Brasil registrava uma média de 2 mortes diárias por Covid-19 entre crianças menores de 5 anos até junho de 2022. Desde a aprovação da Pfizer pediátrica pela Anvisa, em 16 de setembro, 26 crianças menores de 5 anos já morreram em decorrência da doença, o equivalente a dois óbitos a cada três dias.
A vacinação infantil contra a Covid-19 é fundamental para proteger as crianças e reduzir a circulação do vírus na população. Além disso, a vacinação infantil pode contribuir para a retomada das atividades escolares presenciais, que foram severamente afetadas pela pandemia. Por isso, é importante que os pais e responsáveis levem as crianças aos postos de saúde para receberem as doses necessárias da vacina e que sigam as orientações das autoridades sanitárias sobre os intervalos entre as doses e a necessidade de reforço.
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