A pele é o maior órgão do corpo humano e tem diversas funções importantes, como proteger contra infecções, regular a temperatura e permitir a sensibilidade.
Para manter essas funções, a pele precisa se renovar constantemente, graças às células-tronco que existem na epiderme (a camada mais externa da pele) e nos folículos pilosos (as estruturas que produzem os pelos).
No entanto, com o passar dos anos, a pele sofre uma série de alterações estruturais e funcionais que contribuem para o seu envelhecimento. A pele envelhecida tem uma menor capacidade de se regenerar, cicatrizar feridas e atuar como barreira. Além disso, a pele envelhecida apresenta um estado inflamatório crônico, que pode afetar a qualidade de vida das pessoas.
Os cientistas espanhóis investigaram quais são os fatores que causam esse estado inflamatório na pele e como eles afetam o envelhecimento. Eles usaram uma técnica chamada sequenciamento de RNA de célula única, que permite analisar a expressão gênica de milhares de células individuais ao mesmo tempo. Assim, eles conseguiram identificar as mudanças que ocorrem nos diferentes tipos de células da pele com o envelhecimento.
Eles descobriram que alguns tipos de células do sistema imunológico, como as células T auxiliares, as células T gama delta e as células linfoides inatas, aumentam significativamente na pele envelhecida. Essas mesmas células também começam a expressar altos níveis de uma proteína chamada IL-17, que é um tipo de citocina pró-inflamatória.
A IL-17 é uma proteína que faz parte da resposta imunológica do organismo contra infecções e danos teciduais. No entanto, quando produzida em excesso ou de forma desregulada, ela pode causar inflamação crônica e doenças autoimunes.
Os cientistas demonstraram que a IL-17 tem um papel central no envelhecimento da pele. Eles observaram que bloquear a função dessa proteína durante o envelhecimento reduz o estado inflamatório da pele e retarda o aparecimento de vários sinais de envelhecimento. Eles também mostraram que a IL-17 sinaliza através de uma via chamada NF-κB nas células da epiderme, prejudicando as suas funções homeostáticas e promovendo um estado inflamatório.
Os resultados do estudo indicam que a pele envelhecida apresenta sinais de inflamação crônica e que o aumento da sinalização da IL-17 poderia ser alvo para prevenir ou tratar algumas doenças relacionadas ao envelhecimento da pele.
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