A leishmaniose é uma doença grave que pode afetar tanto os animais quanto as pessoas. Ela é causada por parasitas do gênero leishmania, que são transmitidos por insetos vetores, como o mosquito-palha.
Existem dois tipos principais de leishmaniose: a visceral, que atinge órgãos internos como o fígado e o baço, e a tegumentar, que causa lesões na pele e nas mucosas.
Segundo pesquisadores da Fiocruz Mato Grosso do Sul, o número de cães com leishmaniose vem aumentando em vários estados do Brasil, o que pode indicar uma possível disseminação da doença em humanos. Eles realizaram um estudo com 1.001 cães de 40 municípios de 12 estados, entre 2018 e 2020, e encontraram uma prevalência média de 23% de leishmaniose visceral canina. Em alguns locais, a taxa chegou a 68%.
Os cães são considerados os principais reservatórios da leishmaniose visceral no ambiente urbano, pois podem ser picados pelos mosquitos infectados e transmitir o parasita para outros insetos, que por sua vez podem picar as pessoas. Por isso, é essencial intensificar as ações de vigilância, controle vetorial e educação da população, além de realizar o diagnóstico precoce em cães e adotar medidas de proteção individual.
A leishmaniose não tem cura, mas tem tratamento. Os principais sintomas da doença em cães são: unhas grandes, magreza excessiva, feridas na orelha e cotovelos. O cachorro come, mas não engorda. Já nos humanos, os sintomas podem variar de acordo com o tipo de leishmaniose. A visceral pode causar febre, perda de peso, aumento do fígado e do baço, anemia e infecções. A tegumentar pode causar úlceras na pele ou nas mucosas, que podem deixar cicatrizes.
A leishmaniose é uma preocupação crescente em diversas partes do mundo, incluindo o Brasil. Entre 2011 e 2020, foram confirmados mais de 33 mil casos de leishmaniose no país, com uma média de 3,3 mil por ano. A doença está presente em todas as regiões do país.
Para prevenir a leishmaniose, é recomendado evitar a exposição aos mosquitos vetores, especialmente ao anoitecer e ao amanhecer, quando eles são mais ativos. Também é importante usar repelentes, roupas que cubram a pele e telas nas janelas e portas. Além disso, é fundamental cuidar da saúde dos cães, levando-os ao veterinário regularmente e seguindo as orientações de vacinação e tratamento.
A leishmaniose é uma doença grave que pode afetar tanto os animais quanto as pessoas. Ela é causada por parasitas do gênero leishmania, que são transmitidos por insetos vetores, como o mosquito-palha. Existem dois tipos principais de leishmaniose: a visceral, que atinge órgãos internos como o fígado e o baço, e a tegumentar, que causa lesões na pele e nas mucosas.
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