O coronavírus é um tipo de vírus que pode causar doenças respiratórias, como a covid-19.
Ele é chamado assim porque tem uma forma de coroa quando visto no microscópio. O coronavírus pode sofrer mutações, ou seja, mudanças no seu material genético, que podem alterar suas características. Essas mudanças podem tornar o vírus mais infeccioso, mais resistente às vacinas ou mais grave.
As mutações ocorrem de forma aleatória e constante, mas nem todas são significativas. Quando uma mutação ou um conjunto de mutações faz com que o vírus se comporte de forma diferente, ele é chamado de variante. As variantes são identificadas por letras e números, como Alfa, Beta ou Ômicron.
A OMS monitora as variantes preocupantes e divulga informações sobre elas.
Existem atualmente três variantes recentes do coronavírus que estão circulando pelo mundo e que podem afetar o Brasil:
- Eris (EG.5): Essa variante é descendente de XBB, subvariante da Ômicron, que foi localizada pela primeira vez na Indonésia em fevereiro de 2023 e designada como uma variante preocupante pela OMS em agosto de 2023. Ela é altamente infecciosa e tem uma mutação adicional na proteína spike, que é a parte do vírus que se liga às células humanas para entrar nelas. Essa mutação facilita a entrada do vírus nas células e pode aumentar o risco de infecção. Ela já foi detectada em 51 países, sendo a China o mais afetado.
- Arcturus (XBB.1.16): Essa variante é da Ômicron que foi identificada pela primeira vez no Brasil em maio de 2023 e confirmada em São Paulo em junho de 2023. Ela tem 16 mutações na proteína spike, o que pode aumentar a transmissibilidade e a resistência às vacinas. Ela também pode causar sintomas diferentes da covid-19, como dor de cabeça, dor muscular e fadiga. Esses sintomas podem ser confundidos com outras doenças ou serem ignorados pelas pessoas, o que pode facilitar a propagação do vírus.
- BQ.1: Essa variante é da Ômicron que foi encontrada no Amazonas em outubro de 2022 e no Rio de Janeiro em novembro de 2022. Ela tem 10 mutações na proteína spike, incluindo a E484K, que pode reduzir a eficácia das vacinas. Ela também pode estar associada a um aumento no número de casos e hospitalizações no Brasil . Essa variante pode ser mais perigosa para as pessoas que já foram vacinadas ou que já tiveram covid-19, pois elas podem não estar totalmente protegidas contra ela.
Essas variantes são motivo de preocupação e exigem atenção das autoridades sanitárias e da população. É importante continuar seguindo as medidas de prevenção contra o coronavírus, como usar máscara, manter o distanciamento social e higienizar as mãos. Também é essencial se vacinar contra a covid-19 e tomar as doses de reforço quando indicado.
Gosta do nosso conteúdo?
Este texto foi gerado com o auxílio de ferramentas de IA. Viu algum erro? Avise!