A filariose é uma doença causada por vermes que são transmitidos através da picada de mosquitos infectados. Embora seja mais comum em regiões tropicais e subtropicais da África, Ásia e América Central e do Sul, o Brasil também apresenta casos da doença.
No Brasil, estima-se que 49 mil pessoas estejam infectadas pela filariose linfática e que três milhões de indivíduos residam em áreas de risco, principalmente na Região Metropolitana do Recife, em Pernambuco. A doença é considerada um importante problema de saúde pública e de impacto social, pois além de provocar incapacidade e sofrimento aos portadores, também gera preconceito e exclusão.
O diagnóstico da filariose linfática é feito por meio de exames laboratoriais que detectam a presença do verme ou das larvas no sangue ou nos vasos linfáticos. O tratamento é feito com medicamentos específicos que matam o parasita e reduzem a carga microfilarêmica. Além disso, medidas de cuidado com a pele e os membros afetados são essenciais para prevenir infecções secundárias e complicações.
A prevenção da filariose linfática envolve o controle do vetor, por meio do uso de repelentes, telas nas janelas e portas, eliminação de criadouros do mosquito e tratamento químico dos reservatórios de água. Também é importante o diagnóstico precoce e o tratamento adequado dos casos, para interromper a cadeia de transmissão da doença.
A filariose linfática está em fase de eliminação no Brasil, graças aos esforços das autoridades sanitárias e dos pesquisadores envolvidos no combate à doença. No entanto, ainda é necessário manter o monitoramento das áreas endêmicas e ampliar a conscientização da população sobre os riscos e as formas de prevenção da doença.
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