O remédio é um bloqueador hormonal que ainda é usado em caráter experimental e tem sido defendido pelo presidente Jair Bolsonaro como a nova aposta de cura para a Covid-19.
O grupo responsável pelo estudo apresentou um relatório com resultado favorável ao medicamento durante uma live, no dia 11 março. Mas o resultado do estudo despertou suspeitas entre infectologistas, pesquisadores e na comissão de ética.
Segundo o coordenador da comissão, Jorge Venâncio, inicialmente foram reportadas 170 mortes no ensaio clínico. Após duas revisões, esse número passou para 178 e, por fim, 200.
Os pesquisadores também não detalharam as condições clínicas dos voluntários que faleceram. Na avaliação de Venâncio, não é possível “descartar a possibilidade de morte provocada por toxicidade medicamentosa ou por procedimentos da pesquisa”.
Pelas regras do Conselho Nacional de Saúde (CNS), os pesquisadores tinham que ter interrompido o estudo, após o óbito dos voluntários, para averiguar o que estava provocando as mortes.
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